O município de Rio Grande assinou nesta terça-feira (30) o contrato com mais duas empresas que irão se instalar no Distrito Industrial (DI). O investimento total é de R$ 190 milhões em suas plantas de construção e maquinários. Os terrenos, de propriedade do Estado, foram vendidos por R$ 12 milhões, dinheiro este que não irá para os cofres do Governo e sim, em contrapartida, de obras de infraestrutura no DI, através do Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (Proedi).
Essas obras incluem abertura de nova rua, chamada rua D, que fará a ligação entre as ruas A e B, em uma logística que irá diminuir o trânsito de caminhões na BR 392, em direção ao Porto, assim como o recapeamento de asfalto em outras, capacitando assim para que outras empresas possam entrar.
Conforme o diretor-geral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec), que esteve em Rio Grande, na manhã desta terça-feira, para assinatura dos contratos com as empresas. “Abrimos mão de receber esse dinheiro desde que invistam em obras de melhorias no Distrito Industrial”.
“Esses investimentos irão possibilitar que mais empresas venham a Rio Grande, garantindo o desenvolvimento da cidade, proporcionado por indústrias, movimentação portuária e ainda gerando empregos. Essas empresas investido aqui é uma prova de que acreditam na terra, acreditam na cidade e no Distrito Industrial como um grande vetor de desenvolvimento estadual. Somos os mais próximos da água, o mais próximo do porto e certamente o que tem mais potencial para alavancar o estado”, ressaltou o assessor executivo, Guilherme Schuch.
PROEDI/RS
O programa de implantação de Distritos Industriais é mais um instrumento de que o Estado dispõe para a alavancagem do desenvolvimento industrial. Está fundamentado no Decreto Estadual nº 56.088 de 13/09/2021 que regulamenta o Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (PROEDI).
Os Distritos Industriais possibilitam a implantação ou relocalização de indústrias. Os terrenos e áreas industriais são vendidos às empresas interessadas a preços subsidiados, que podem atingir até 90% de abatimento, como forma de incentivo financeiro.
A empresa deve apresentar um projeto de viabilidade econômico-financeiro à SEDEC/SEADAP para análise. Após a aprovação, a empresa tem o direito à reserva de terreno para implantação.