Após visita de avaliação realizada ao Polo Rodoviário de Pelotas, em abril deste ano, o IBAMA reconheceu que as rodovias administradas pela Ecosul desempenham um papel vital na proteção da fauna e preservação do Bioma Pampa, característico do Sul do Brasil. Em relatório, o órgão afirma que a conservação das faixas de domínio ao longo das BR-392 e BR-116 tem sido fundamental para transformar essas áreas em verdadeiros corredores ecológicos, conforme revela o Programa de Monitoramento de Fauna Viva, uma iniciativa da Ecosul, pioneira em concessões rodoviárias.
No relatório em que aborda a visita in loco aos trechos da Ecosul, o IBAMA destacou a importância de que, em futuros contratos de concessão rodoviária, sejam evitadas limpezas completas das faixas de domínio. “Outra constatação foi a importante função ecológica para a fauna local exercida pela vegetação presente na faixa de domínio das rodovias. Ela serve como habitat de diversas espécies e também como conector entre os escassos fragmentos de mata ciliar ainda presentes na região. Por este motivo, recomenda-se que o Ibama esclareça à ANTT sobre a importância ecológica da vegetação nativa ainda presente na faixa de domínio das Rodovias BR-116 e BR-392, com objetivo de que a agência não exija a supressão de vegetação da faixa de domínio”, frisa o documento.
Segundo o coordenador de Sustentabilidade da Ecosul, Alexandre Izquierdo, o resultado alcançado junto ao órgão ambiental reforça o compromisso da concessionária com a proteção do Bioma Pampa e com a biodiversidade da região. Conforme ele, o estudo, iniciado há dois anos, aponta dados positivos ao revelar que a taxa de natalidade é maior do que a taxa de mortalidade, medida pelos atropelamentos ocorridos na BR-392 e na BR-116.
O monitoramento realizado pela Ecosul, em parceria com a empresa Ka’aguy Consultoria Ambiental, é realizado com uso de armadilhas fotográficas, instaladas ao longo das rodovias. Em 2023, as câmeras capturaram 1.265 registros de fauna, de pelo menos 26 espécies diferentes. Entre as mais avistadas estão o veado-virá, a capivara, o tatu-galinha, o graxaim-do-mato e o gato-maracajá. “A taxa de reposição (nascimentos) supera a taxa de remoção (atropelamentos). Em quatro trechos críticos monitorados, foram registrados cerca de 140 filhotes, enquanto 53 animais foram vítimas de atropelamento”, pontua Izquierdo.
Agenda ESG 2030
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