Cinco homens acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foram condenados pelo Tribunal do Júri em Camaquã, na quarta-feira, 4 de setembro, por duas tentativas de homicídio duplamente qualificado, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. As penas vão de 19 anos, seis meses e 20 dias a 33 anos de prisão.
Os promotores de Justiça Fernando Mello Müller e Francisco Saldanha Lauenstein atuaram em plenário e destacam que as qualificadoras dos crimes foram motivo torpe e recursos que dificultaram a defesa das vítimas. De acordo com a denúncia do MPRS, o crime foi motivado pelo sentimento de vingar a morte de um integrante da facção, com emprego de meio que resultou perigo comum, uma vez que foram efetuados vários disparos de arma de fogo em uma praça, onde circulam várias pessoas.
Após o júri, o promotor de Justiça Fernando Müller ressaltou: “A sociedade de Camaquã reafirmou que não tolera o tráfico de drogas e a guerra pelo domínio de territórios dentro da cidade. Os jurados decidiram com sabedoria e o magistrado fixou as penas de forma compatível com a gravidade dos crimes praticados.”
Os réus já estavam presos e continuam recolhidos ao sistema penitenciário.