A Operação Agro-Hórus, da Brigada Militar, realizou a apreensão de 448 quilos de entorpecentes nas zonas rurais e áreas de fronteira do Rio Grande do Sul durante o primeiro semestre de 2024. O quantitativo foi divulgado no relatório parcial da operação, apurado nesta quinta-feira (4/7), com as ações realizadas entre os dias 1º de janeiro e 30 de junho.
Entre as apreensões, destacam-se, ainda, 30,3 toneladas de grãos, 80 armas, 1.12 mil munições, 11,2 mil unidades de bebidas e 207,1 mil maços de cigarros. As ações realizadas pela Agro-Hórus durante o período resultaram, ainda, em 355 prisões, 76 capturas de foragidos e 21 apreensões de menores de idade.
Nas ações preventivas, foram realizadas 1,37 mil visitas, fiscalizações e inspeções em propriedades rurais. Também foram fiscalizados 655 estabelecimentos comerciais, 15,2 mil veículos e 40 embarcações. A Brigada Militar realizou, ainda, 893 barreiras policiais no âmbito da Agro-Hórus.
A Operação Agro-Hórus segue como esforço integrado permanente da Brigada Militar em 137 municípios das áreas de fronteira do Rio Grande do Sul. A ação tem o objetivo de combater crimes típicos das zonas rurais e de fronteira, como contrabando, descaminho, tráfico, furto, abigeato, entre outros.
A operação acontece de forma integrada, com apoio de outros órgãos de segurança pública. No âmbito da Brigada Militar, as ações acontecem por meio de seis comandos regionais de polícia ostensiva, com apoio de batalhões e comandos especializados da BM, como o Ambiental, o Rodoviário, o de Choque, além do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Uma das principais características incorporadas pela operação é o fortalecimento das ações de inteligência para a prevenção e o combate à criminalidade. Entre as principais ferramentas, estão a observação e produção de conhecimento, o tratamento dos dados dos registros policiais por meio de ferramentas de tecnologia, como softwares e mapas de calor, e os estudos estratégicos em relação ao perfil e às características das ocorrências. A operação também investe nas ações de polícia comunitária, com contato constante com as comunidades do campo para mapeamento de riscos e atendimento às necessidades específicas de segurança pública desses públicos.