As famílias em regra de proteção chegam a 2,58 milhões em junho. Foto: Lyon Santos

O pagamento do Bolsa Família começou na segunda-feira (17), com um investimento de R$ 14,23 bilhões do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e um benefício médio de R$ 683,75. O repasse chega a 20,84 milhões de famílias em todo o Brasil, sendo que 198,31 mil delas foram incluídas no programa este mês.

Em junho, o Bolsa Família registra o maior patamar de 2024 em investimentos voltados para a primeira infância e para crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos. São R$ 2,11 bilhões destinados para o pagamento dos benefícios Primeira Infância e Variável Familiar. O novo modelo do programa, instituído em março do ano passado, considera a composição familiar e prioriza a primeira infância na transferência de recursos.

São 9,38 milhões de crianças de zero a seis anos que recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. Cada uma delas tem direito a um adicional de R$ 150. Já o Benefício Variável Familiar acrescenta R$ 50 no pagamento de 1,03 milhão de gestantes; 373,45 mil nutrizes e; 15,58 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos contemplados pelo programa. Para eles, o aporte é de R$ 785,7 milhões. Além disso, cada membro da família recebe o Benefício Renda de Cidadania, no valor de R$ 142.

As famílias em regra de proteção chegam a 2,58 milhões em junho. Para elas, o benefício médio é de R$ 370,54. A regra se aplica às famílias que tiveram aumento na renda de até meio salário mínimo por integrante, de qualquer idade. A medida permite a permanência dessas famílias no programa por até dois anos, recebendo 50% do valor do benefício a que teriam direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.