Viralizou na terça-feira (25), imagens de dois cães da raça Pitbull atacando um homem, supostamente em Pelotas. Porém, o ataque se deu em Criciúma, Santa Catarina, no dia 3 de junho deste ano. O homem, Juliano Barcellos da Rosa, de 39 anos, estava trabalhando na casa ao lado onde estavam os cães e por motivos ainda desconhecidos, entrou no terreno os eles estavam, sendo então atacado.
Ainda sem confirmação, em Pelotas, mais precisamente no Laranjal, há uma ocorrência de dois Pitbull, que atacaram duas crianças, filhas de um policial, que efetuou um disparo de arma de fogo, acertando a pata de um dos cachorros, sendo que o outro fugiu. As crianças ficaram feridas e foram levadas para atendimento médico. O cão ferido foi socorrido também. Não há mais informações sobre o caso.
Caso em Criciúma
Após a chegada da perícia e da Polícia Civil (PC) ao local, imagens de câmeras de segurança mostraram Juliano entrando no terreno pelo portão da frente. A ocorrência resultou também na morte de dois cães da raça American Pit Bull Terrier. Ambos foram contidos pela Polícia Militar com 20 disparos de fuzil e 10 disparos de pistola. A vítima foi identificada como Juliano Barcellos da Rosa, de 39 anos.
Segundo o delegado Márcio Campos Neves, responsável pelas investigações, o homem teria entrado na casa ao lado de forma “clandestina e ilegal”. “Isso porque ele não tinha, ainda que sem a autorização do dono, que fazer qualquer reparo na edícula onde trabalhava que pudesse justificar ou explicar a entrada no local. Os cães estavam no terreno de forma segura, pois os muros e o gradeamento da casa os impediam de fugir e atacar alguém ou outros animais na rua”, informou.
Cães de guarda
Ainda conforme o delegado, os cães de guarda são considerados, no mundo jurídico, como ofendículos. Ou seja, são mecanismos de proteção patrimonial, como cercas elétricas ou cacos de vidro em cima do muro.
Assim, nesse caso, o proprietário do imóvel não foi responsabilizado nem indiciado pela polícia. Apesar disso, Santa Catarina tem uma legislação de 2007 (lei 14.204) que proíbe “a criação, comercialização e circulação de cães da raça pitbull”. Com a finalização da investigação, o inquérito será repassado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que vai analisar o caso. O órgão pode arquivar o processo ou representar uma denúncia. (Com informações do site www.nsctotal.com.b)