Lar Maria Carmem foi uma das instituições a receber a carne. Foto: Divulgação

Equipe de policiais do Núcleo de Combate ao Abigeato e Crimes Rurais, em parceria com a Inspetoria Veterinária, ambos e Rio Grande, realizou a doação de mais de 100 quilos de carne para o Lar Maria Carmem, instituição que abriga hoje cerca de 21 crianças. Esta é a segunda doação para o Lar e a terceira, que inclui a doação para outras instituições. “Passamos de mais e dois mil quilos de carne doadas’, informa o comissário Leonardo Nunes Garcia, policial integrante do Núcleo. Outras duas instituições, Comunidade Graça e Vida e Projeto Voluntários do Amor, foram beneficiadas nesta ação de afora.

Equipe entregou ao Lar, mais de 100 quilos de carne

O inspetor sanitário Leandro Santos Quaresma, ressaltou que a Inspetoria Veterinária de Rio Grande trabalha em cima da manutenção da sanidade dos rebanhos. “Hoje o Rio Grande do Sul é considerado livre da febre aftosa sem vacinação, fruto do trabalho dos produtores rurais e de várias entidades parceiras. A gente precisa manter essa classificação para a economia do Estado e a gente tem desenvolvido esse trabalho, justamente para manter esse status, que a gente adquiriu com muito sacrifício e também coibir essa questão aí de criminalidade, de furto de gado.  Vamos trabalhar mais e mais, junto com a e agora a gente tá né Leonardo afinando mais e mais com a polícia”.

O comissário Leonardo salientou ainda que deu certo muito certo a parceria entre o Núcleo e a Inspetoria Veterinária. “Desde 2021, quando o Núcleo foi criado, sempre trabalhamos juntos, somamos forças e deu muito certo e temos o reconhecimento por parte o Estado”.

A carne é oriunda do abate de animais sem procedência. “Todos os animais precisam ter uma procedência, precisam ter uma origem. Esses animais, cuja carne doamos, foram apreendidos e colocados à disposição para reconhecimento de um suposto criador, um suposto proprietário. Nesse caso, apreendemos seis animais e apenas dois animais foram reconhecidos pelos proprietários. Os outros quatro, que não foram reconhecidos, e com plenas condições, foram encaminhados para o abate sanitário, por um frigorífico com inspeção sanitária oficial, o que é permitido pela legislação sanitária. A carne é desossada e a critério da autoridade sanitária competente pode ser destinada para doação, como foi o caso.

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