A Polícia Civil, por meio da 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (3ªDIN/Denarc), realizou na segunda-feira, a maior apreensão de cocaína da história da instituição. Foi apreendida mais de meia tonelada de cocaína em Canoas, após uma investigação de oito meses. Um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas e outros dois homens foram conduzidos para interrogatório.
Segundo o delegado Gabriel Borges, a investigação iniciou a partir do recebimento de informações de que duas organizações criminosas, com ramificações na cidade de Canoas, formaram um consórcio para trazer grande quantidade de cocaína ao Estado. Conforme a investigação, esse entorpecente chegava ao país tanto via aérea, quanto via terrestre, por meio de transporte rodoviário.
O Delegado explica que nos últimos dias foi intensificado o monitoramento e descoberto possíveis locais de armazenamento da droga, bem como o responsável pelo local. “No primeiro imóvel, um homem foi preso em flagrante com cocaína e um segundo indivíduo que estava em um veículo foi conduzido para interrogatório. No segundo imóvel, localizado no bairro Mathias Velho, os policiais apreenderam mais de meia tonelada de cocaína. Um terceiro homem, que estava no imóvel contíguo, também foi conduzido para interrogatório”, explicou.
O preso possui diversos antecedentes criminais, inclusive por tráfico de drogas. O prejuízo ao crime organizado, na ação de hoje, é estimado em mais de 15 milhões de reais. O delegado Borges ainda destacou que a apreensão é histórica no combate ao narcotráfico gaúcho, quebrando a estrutura do crime organizado e desarticulando a logística dos traficantes.
O diretor de Investigações do Narcotráfico, delegado Alencar Carraro, ressaltou que se trata da maior apreensão de cocaína da história da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, resultado de investigações qualificadas e do combate permanente ao crime organizado: “O trabalho é resultado da estratégia de enfrentamento às organizações criminosas e o combate ao narcotráfico, sempre buscando a descapitalização do crime organizado e a responsabilização criminal de lideranças do tráfico de drogas”, afirmou.